Crianças também estão descobrindo a importância de valorizar a memória e a história, numa feliz iniciativa de recordar um dos maiores projetos industriais da Amazônia, um mergulho ao passado glamouroso da bucólica vila de Serra do Navio.
Cleber Barbosa, da Redação
De tanto ouvir a família comentar e os livros escolares registrarem, o pequeno Pedro Moraes, de 6 anos, pediu à sua mãe para leva-lo esta semana ao Minimuseu do Manganês, em Serra do Navio (AP), onde estão reunidos fragmentos de uma das mais bem sucedidas histórias de projetos de mineração na Amazônia.
O acervo é praticamente pessoal, do aposentado Antônio Claudio, 75, ex operário das minas de manganês e que transformou a própria casa em local de visitações, expondo desde louças e mobília de época, como também apetrechos industriais e outros itens doados por ex moradores do lugar que decidiram apoiar sua ideia de montar um museu. “A última doação foi uma caixa com 100 cópias do filme biográfico do doutor [Augusto] Antunes, o fundador da Icomi S.A. que nos foi enviado pelo cineasta Sérgio Santos, lá do Rio de Janeiro”, diz, empolgado, o idealizador do espaço.
Reminiscências
Em tempos de selfies e redes sociais, uma grande atração do local é se paramentar com farda, capacete de segurança e segurar o famoso bandejão do restaurante industrial da mineradora, algo que nosso personagem também não poderia deixar passar, mesmo com a enorme diferença de tamanho dele para o dono dos trajes…
Como é familiar, o Minimuseu do Manganês costuma agendar as visitas, pelo WhatsApp (96) 98808-4454, com Dona Selma.
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