Cleber Barbosa, da Redação
Nem o mais talentoso roteirista de Hollywood poderia ser tão assertivo ao lançar uma obra que se encaixa perfeitamente numa conjuntura planetária como se vive hoje, em meio à pandemia. Trata-se do escritor Bruno Muniz, que foi ao rádio nesta sexta-feira (15) falar como o hábito de escrever cartas e a vontade de voltar a ver o mar estão consignadas em seu mais novo livro.
O escritor concedeu entrevista por videoconferência com a equipe do programa Café com Notícia, na rádio Diário FM (90,9), apresentado pelos jornalistas amapaenses Ana Girlene e Cleber Barbosa, que sublinharam ainda a inovadora possibilidade de se poder destacar páginas do livro para o envio a quem se queira presentear com poesias.
A história de um carteiro que entrega cartas de poemas que transcendem as páginas do livro para distribuir emoções na vida real. Essa é a proposta do escritor e poeta Bruno Muniz, que acaba de realizar o pré-lançamento virtual do segundo livro da carreira, pela editora Kelps, de Goiânia.
Os leitores podem destacar os versos preferidos do livro e usar envelopes anexos à obra para entregar os poemas do autor de presente. “A concepção do livro surgiu depois de uma conversa com um grande amigo que me pediu para fazer alguma coisa diferente, para saber que seu livro não vai ter nenhum igual, então quando cheguei em casa tive essa ideia, de fazer um livro de cartas”, concordou.
Outra curiosidade é o lado nem tão ético do carteiro protagonista da história, que costuma interferir nos relacionamentos que as cartas conectam, violando as correspondências para ajudar a vida dessas pessoas.
Economia
Bruno Muniz diz ainda que o sistema de comercialização do livro também é inovador, algo também imposto pelas regras de distanciamento social impostas pela luta contra o novo Coronavírus. “Por enquanto não levei o livro para nenhuma livraria, só estou vendendo diretamente para quem solicita e um mensageiro contratado vai lá e entrega. Sem custo adicional. Mas o dinheiro está circulando através da contratação do serviço de mototáxi”, disse, descontraído o autor.
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