Da Redação
O último trimestre de 2022 promete para o comércio amapaense. É o que mostra a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio com os comerciantes. De acordo com o levantamento, 82% deles acreditam que as vendas serão melhores em relação ao ano passado, 14% veem as vendas iguais no mesmo período e 5% consideram que será pior.
Quanto à contratação de empregados, 56% dos entrevistados afirmaram que irão contratar ou já contrataram funcionário temporário. Para 73% das empresas a contratação será de 1 a 5 pessoas, 21% contratará de 6 a 10 colaboradores e outros 6% revelou que pretende contratar mais de 10 empregados temporários.
Segundo o Instituto, essa expectativa de contratações confirma o entusiasmo e otimismo dos empresários em relação ao final de ano. Se essas contratações se confirmarem, estima-se que o comércio varejista de Macapá irá gerar cerca de 2 mil vagas temporárias para o período.
Ações
Os comerciantes revelaram ainda que as principais ações para incrementar as vendas neste final de ano serão: aquisição de mercadorias para diversificar o mix de produtos (53%); investimento em publicidade e propaganda (25%); decoração da vitrina para chamar a atenção do consumidor (22%); treinamento e capacitação da equipe (17%); e impulsionar as vendas on-line (14%).
Outros 65% dos comerciantes entrevistados fizeram ou irão fazer algum investimento para as vendas, dentre os mais citados, destacam-se: Divulgação e propaganda (22%); Reforma e modernização das instalações (18%); capacitação de equipe (14%); visibilidade da loja (10%).
Black Friday
Outra data importante que tem movimentado o comércio em novembro é a Black Friday, e os comerciantes locais já se adequaram ao período. Para este ano, a pesquisa perguntou como o comércio está se preparando para esse dia, e 71% dos entrevistados disseram que pretendem oferecer promoções e descontos especiais, 26% vai investir em publicidade e propaganda; 24% irá investir em decoração temática e vitrina e 5% pretende contratar empregado temporário.
Em relação às dificuldades previstas para esse final de ano, os entrevistados puderam destacar quais os principais entraves para esses últimos meses, sendo eles: custo das mercadorias (55%); instabilidade econômica (35%); carga tributária elevada (23%); endividamento do consumidor (19%); falta de mão de obra qualificada (14%), falta de segurança/violência (13%), dentre outras.
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