A Unidade de Pronto Atendimento 24 horas – UPA Zona Sul de Macapá – aderiu a Campanha Novembro Azul que visa à prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Todos os colaboradores da unidade estão usando, durante todo este mês, o lacinho na cor azul, uma forma de diminuir o preconceito com a realização do exame.
A ideia é conscientizar os pacientes do sexo masculino que procuram a Unidade sobre a importância do exame da próstata. No Brasil, apesar da evolução no diagnóstico e tratamento, o número de casos de câncer de próstata só perde para o de pele no caso dos homens. “Ainda há muito preconceito sobre o exame. Esse preconceito pode levar a morte”, alerta o médico Franklyn Silva, da UPA Zona Sul de Macapá.
Prevenção é o mais importante
Unidade conta com cerca de 130 profissionais entre médicos, enfermeiros e técnicos | Foto: André Rodrigues/SESA
Só para 2018, são previstos 68.220 novos casos da doença e o número continua crescendo a cada ano. Esse tipo de câncer é silencioso na sua fase inicial e quando os sintomas começam a aparecer é porque ele já está em seu estágio avançado. Por isso, a melhor arma contra esse problema é a prevenção. Levantamentos apontam que 75% dos pacientes com a doença não fizeram o exame preventivo.
Fazer o exame de toque anualmente é indicado a partir dos 45 anos para quem têm casos da doença na família ou homens negros. Para os demais, o indicado é a partir dos 50 anos. O procedimento dura cerca de 10 segundos. Se diagnosticado no primeiro estágio, o câncer de próstata tem até 90% de chances de cura. Outro importante meio de prevenção é levar uma vida mais saudável com alimentação adequada e prática de exercícios de forma regular.
O exame de próstata pode ser realizado em uma Unidade Básica de Saúde. A próstata é uma glândula sexual masculina, situada logo abaixo da uretra e próximo à bexiga, que, junto com as vesículas seminais, produz o líquido espermático. “Um dos sintomas da doença é levantar várias vezes durante a noite para urinar. O diagnóstico precoce é a melhor forma de tratamento”, concluiu o médico Franklyn Silva.
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