Cleber Barbosa, da Redação
A Revista Bula, voltada a literatura e jornalismo cultural, e ligada ao Portal R7 da Rede Record, acaba de publicar um levantamento sobre as 26 cidades mais felizes do Brasil, onde a capital do Amapá figura entre elas. Segundo a publicação, foram feitos recortes regionais considerando-se uma cidade por estado. A reportagem é assinada pela jornalista Mariana Felipe, conforme a íntegra a seguir:
“Ainda que a felicidade seja um conceito subjetivo, alguns indicadores de qualidade de vida ajudam a medir a satisfação e o bem-estar dos brasileiros. A Revista Bula reuniu em uma lista as 26 cidades mais felizes do Brasil, considerando uma por estado. Para isso, foram avaliados quatro relatórios: o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, publicado pelo PNUD, que classifica as cidades brasileiras de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), baseado em estatísticas públicas oficiais; o Atlas da Vulnerabilidade Social e o Atlas da Violência, divulgados pelo IPEA. Para escolher as cidades, a Bula fez uma média entre as pontuações que cada uma obteve nesses quatro estudos, que analisam fatores como renda, longevidade, educação, emprego, saúde, saneamento básico e trabalho. Entre os municípios mais bem pontuados, estão São Caetano do Sul, em São Paulo; Maringá, no Paraná; e Vitória, no Espírito Santo”.
Economia
Ainda de acordo com a publicação nacional, as nuances econômicas influenciaram para a definição de Macapá como a cidade “mais feliz” entre as cidades amapaenses.
“Com aproximadamente 494 mil habitantes, Macapá é a 5ª cidade mais rica do norte brasileiro e concentra suas atividades econômicas no comércio, agricultura, extrativismo e indústria. A venda e a exportação de açaí também representam uma fonte de renda importante. Embora não apresente números ideais em educação e segurança, Macapá evoluiu nos últimos 20 anos e se destaca pelo alto índice de longevidade e pela geração de empregos”, encerra a reportagem.
Repercussão
Assim que a publicação alcançou pessoas no Amapá, gerou repercussão. E divergências. Em uma rede social, a internauta Rosemary Brito escreveu: “Acho que está errado esse comentário, a concentração está no servidor público e não no comércio, no extrativismo e nem tão pouco na agricultura”, disse ela. Já o analista do IBGE, Adrimauro Germaque, disse que os dados sobre população que a publicação utiliza estão corretos e que houve sim essa melhora num recorte de vinte, trinta anos. “Na década de 70, 80 até os anos 2000 o Amapá estava realmente em desvantagem regional, mas depois houve uma melhora nos parâmetros, só que nos últimos anos houve uma queda, inclusive em relação a nossa renda per capita”, disse o especialista.
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