“Se penalizar os mais pobres, a reforma da previdência não terá o meu apoio”. A declaração é do deputado Camilo Capiberibe (PSB/AP) fez a declaração em entrevistas para programas de rádio e TV do Amapá, nesta quarta (6), quando ressaltou que, se a reforma da previdência prejudicar os mais pobres, não terá o apoio do socialista.
“Estabelecer que o trabalhador rural, o pescador artesanal, categorias que trabalham praticamente na informalidade, tenham que contribuir durante vinte anos para poder ter direito a aposentadoria é algo que nos preocupa”, afirmou o deputado sobre a minuta da proposta de reforma previdenciária do governo Bolsonaro noticiada pela imprensa.
Entre as medidas, os idosos na faixa de vulnerabilidade social passariam a receber menos do que um salário mínimo. Hoje, esse benefício é de um salário mínimo e os agricultores familiares tem a contribuição descontada da produção que comercializam.
Camilo concorda que o Estado brasileiro precisa realizar a reforma da previdência. No entanto, insiste que seja equilibrada, para cortar privilégios, combater a sonegação e garantia de caixa para honrar os benefícios. “Eu não tenho a menor condição de votar numa proposta que alegam resolver o problema do Brasil, mas nada nos garante que vai e, pior, tira os direitos dos mais vulneráveis. Se é pra acabar com os privilégios, vamos começar a discutir por quem recebe acima do teto constitucional”, concluiu.
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