Cleber Barbosa, da Redação
O planejamento da retomada do turismo foi feito com muita criatividade, parceria e cuidados para se estabelecer os novos protocolos que pudessem incentivar as pessoas sorrir novamente ao realizar uma viagem. A “Remada dos Igarapés” foi uma delas, que há dois anos, começou a ser testada com sucesso com o público interno e grupos pequenos que voltaram a ser recebidos no Amapá.
Aliás, o turismo interno foi a primeira grande aposta do setor quando experimenta-se a retomada do setor, uma vez que a maioria dos países permaneceram com suas fronteiras fechadas,
Essa trajetória, iniciada em 2020, veio com a reabertura do Bioparque da Amazônia, em Macapá, quando os guias de turismo Sandro Borges e Claudomir Fagundes, recepcionaram agentes de viagem com espírito aventureiro. Mais que isso, a iniciativa recepcionou duas tradicionais lideranças do setor, que na ocasião eram dirigentes da Associação Brasileira das Agências de Viagem (ABAV/AP) Socorro Pereira, presidente, e a então secretária-geral da entidade Rosangela Chagas, que depois passou a presidir a associação.
Elas embarcaram nos caiaques da expedição que exige, claro, muita disposição para remar, mas também uma experiência única de estar muito mais próximo da natureza, em toda a sua exuberância bem pertinho do centro da capital. “Como diz aquela frase, tem que participar, então foi isso que a gente se propôs a fazer, conhecer e testar esse produto por dentro”, disse Rosângela.
Teste
Com as fronteiras fechadas, a nova prática virou uma oportunidade para incremento do turismo interno e renda aos guias locais.
Para Socorro Pereira, participar de uma excursão remando por lugares encantadores fará toda a diferença como agente de viagem. “Não deixa de ser um teste para aferir os protocolos e o potencial do produto, que poderá ser comercializado agora que a gente está voltando ao normal, o novo normal”, disse a empresária.
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