Fonte: Portal Diário
O presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Kaká Barbosa (PR), recebeu das mãos do presidente da Cooperativa Extrativista Mineral do Estado do Amapá (Coemap), Francisco Nogueira, um documento onde é retratada a atual situação dos garimpeiros que residem no município de Tartarugalzinho, distante 230 quilômetros de Macapá, após o fechamento do garimpo – em setembro do ano passado – por conta da operação “Estrada Real”, da Polícia Federal, que resultou na apreensão de veículos e destruição dos equipamentos usados na extração do ouro.
A área onde funcionava o garimpo – cerca de 70 hectares – fica próxima à BR-156. De acordo com Nogueira, trabalhavam na região mais de mil garimpeiros. Sem poder exercer a atividade de extração de ouro, ainda de acordo com o presidente da Coemap, os trabalhadores passam necessidade. “São mais de 1,5 mil famílias que residem nesta área. Com o garimpo fechado, esses pais de família estão sem trabalhar e, consequentemente, sem recursos para manter mulheres e filhos. Preciso da ajuda de todos os poderes para tentarmos reverter essa situação e, por isso, procuramos o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Kaká Barbosa, para que nos auxilie nessa caminhada para que o garimpo seja reaberto”, disse Nogueira.
Segundo a Polícia Federal, o garimpo funcionava ilegalmente. “A área pertence a Beadell, que detém os direitos para a exploração mineral”, reconhece Nogueira. “Mas, acreditamos que a empresa pode ceder uma parte da área para que todos possam voltar a exercer suas atividades”, pediu. Kaká Barbosa, de posse do documento, informou que irá a Tartarugalzinho para reunir com todos os trabalhadores. “Eu me comprometi em ir ao município para conversamos com os garimpeiros e buscarmos uma alternativa que contemple a todos”, adiantou.
Além de reunir com os trabalhadores, o presidente do poder Legislativo também procurará o representante da Beadell, o juiz federal, Ministério Público Federal e até do Ministério de Minas e Energia para apresentar a situação em que os garimpeiros se encontram e o que pode ser feito para que a atividade possa ser retomada, dentro da legalidade necessária. “É necessária a anuência da Beadell para que – pelo menos – a área desejada pelos garimpeiros seja liberada para a extração mineral e assim voltem a trabalhar e ter condições de manter suas famílias, dignamente. Mas, para que isso aconteça, precisamos do envolvimento de todos”, ponderou Kaká Barbosa.
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