Cleber Barbosa, da Redação
O site Empiricus, especializado em conteúdos econômicos, está novamente envolto em uma polêmica. Protagonista do “Caso Battina”, que antes da pandemia deu o que falar pelas supostas receitas da moça loira para ficar milionária com criptomoedas, agora crava a informação de que é Eike Batista quem está por trás da suposta descoberta do “Novo Pré-Sal” no lirtoral do Amapá.
Reportagem assinada pelo jornalista Lucas Molina, do portal parceiro SeuDinheiro.com, relembra que sem produzir um barril sequer de petróleo, Eike conseguiu angariar milhares de investidores para a OGX com a sua tese de que conseguiria ser uma grande produtora de petróleo no Brasil. A estreia da empresa na Bolsa ocorreu em 2008, cerca de dois anos após o anúncio da descoberta do pré-sal, um mega reservatório de petróleo nas profundezas da costa brasileira.
O jornalista também faz lembrar que o sonho de que a empresa conseguiria encontrar e explorar petróleo no Brasil virou um pesadelo para Eike Batista e seus investidores. “A cada exploração mal-sucedida da companhia de Eike, menor era a esperança do mercado. A ilusão durou até 2013, quando a empresa foi obrigada a abrir o jogo e reportou que suas reservas não eram tudo aquilo que se esperava. Foi quando o mercado percebeu que tudo aquilo era uma grande ilusão. A OGX, que chegou a fazer de Eike o oitavo homem mais rico do mundo, passou a valer míseros centavos na Bolsa”, pondera a publicação.
Eike viu a sua fortuna ser reduzida a pó enquanto via de longe outra empresa brasileira – a Petrobras – concretizar seus sonhos e conseguir extrair petróleo do pré-sal. “Ela já explora o pré-sal há mais de 15 anos e agora se prepara para dar um passo além”, completa.
Por fim, a publicação diz que a recente notícia voltou a animar os investidores, ante a possibilidade de serem frutíferas as pesquisas de hidrocarbonetos na Costa brasileira, se bem ao lado a Guiana Francesa já explora. “Uma petroleira brasileira está em busca de uma nova frente de exploração de petróleo no Amapá, em uma reserva que já começou a ser chamada de novo pré-sal pela imprensa brasileira”, acrescenta a publicação, que usa uma foto de Eike Batista na capa.
Lacônico
Procurado pela reportagem, em Macapá, o geólogo Antônio da Justa Feijão tem cautela diante da informação, lembrando que os blocos que o Grupo OGX detinha concessão de pesquisa ficavam no litoral maranhense, e foi exatamente lá que seu império começou a ruir. “Eu acho estranho, entretanto não se pode duvidar de nada envolvendo o Eike Batista, filho de uma mãe judia-alemã e um pai de origem russa, portanto ele se relaciona em um meio em que perder bilhões de dólares não é nada”, comentou o especialista, por telefone.
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