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Jory, Favacho, Aguiar, Fabrício e Telma, das comissões da Indústria e da Administração | Foto: Gerson Barbosa
Economia

Deputados defendem que vocação mineral é a ‘saída’ para desenvolver o Amapá

Membros das comissões permanentes de Indústria, Comércio, Minas e Energia (CIC) e de Administração Pública (CAP) da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) estão no Pará para continuar o trabalho que vem sendo desenvolvido junto aos órgãos competentes e especializados no assunto. A finalidade é buscar subsídios que contribuem diretamente com o crescimento econômico do estado do Amapá.

Betral

O deputado Augusto Aguiar (MDB), presidente da CIC, diz que o Pará é exemplo quando se fala em exploração consciente dos segmentos minerais e que esta é uma saída para o Amapá crescer economicamente. “Nosso estado tem potencial. Agora, não tenho dúvida de que faltam incentivos para que essas grandes empresas, que estão instaladas aqui no Pará, se instalem no Amapá, tendo o compromisso com a nossa população, gerando emprego e renda, deixando também parte dessa riqueza para o nosso povo”, explica.

Já o presidente da CAP, deputado Fabrício Furlan (PCdoB), destaca que os estudos feitos pelo Instituto Brasileiro de Mineração apontam que o Amapá tem uma vantagem grande na história da mineração da Amazônia, pois foi o primeiro estado a ter um projeto organizado para a exploração mineral. “Mas, infelizmente, não foi a unidade da federação que soube aproveitar bem essa riqueza. Isso por falta de uma legislação que obrigue as empresas a se comprometerem com o Estado”, sinaliza.

Vocação

A deputada Telma Gurgel (PRP), que faz parte da Comissão de Administração Pública, ressalta que, assim como o Pará, o Amapá tem uma vocação mineral e que precisa ser aproveitada de forma consciente e responsável. “Devemos transformar isso em riqueza para o nosso povo. Mas o que falta é fortalecer a legislação estadual, que é de nossa competência. E este trabalho que estamos fazendo no Pará, do qual faço parte desde o início, é para ver de perto o que está dando certo no estado vizinho para apresentarmos ao Parlamento e ao Estado que é possível sim incentivar essas multinacionais a desempenharem um trabalho consciente, responsável, dentro do nosso Amapá”, pondera.

Em outras ocasiões, as comissões estiveram em grandes empresas, associações, sindicatos, autarquias, agências financeiras, além de participarem da 7ª edição do Anuário Mineral do Pará, colhendo subsídios que já começam a situar as informações na realidade do setor mineral do Amapá. “O que desenvolvemos aqui é de conhecimento público e em prol da nossa população, que precisa de oportunidade de emprego. Essa é uma bandeira do nosso mandato, desenvolver economicamente o nosso estado. O setor mineral é uma grande potencialidade e devemos aproveitá-lo. Uma das formas é mudar essa política de incentivo, para que grandes empresas possam se instalar no Amapá, com a proposta de deixar parte dessa riqueza para a população amapaense”, avalia o deputado Pedro DaLua (PSC), que é membro da CIC.

Futuro

Relator da CPI da Anglo, o deputado Jory Oeiras ressalta o trabalho que vem sendo desempenhado pelos parlamentares das duas comissões permanentes da Alap. “Isso aqui é um caminho longo, mas que já surte efeito dentro do nosso estado. Não tenho dúvida de que, em um futuro bem próximo, sairemos da economia do contracheque e que as oportunidades de emprego e renda também venham dos segmentos minerais. E vale ressaltar que todo esse trabalho feito pelas comissões é graças a autonomia dada às comissões da Casa pelo nosso presidente Kaká Barbosa [PR]”, destaca o parlamentar, que faz parte da Comissão de Administração Pública.

Os parlamentares permanecerão no Pará até 25 de junho, quando retornarão a capital amapaense para seguir os encaminhamentos acordados junto aos técnicos das comissões.

 

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