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O candidato a presidente Ciro Gomes com Waldez Góes, que concorre à reeleição no Amapá
Política

Em campanha no Amapá, Ciro Gomes defende políticas para as fronteiras

Rodrigo Silva, do Diário do Amapá

Betral

O candidato a Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), fez campanha em Macapá no início da tarde deste sábado (15) onde ele chegou acompanhado pelo ex-ministro do Trabalho e presidente nacional da legenda, Carlos Lupi. No aeroporto de Macapá, Ciro foi recepcionado pelo candidato à reeleição ao governo do Amapá, Waldez Góes, que é presidente do diretório estadual do PDT.

O primeiro ato de campanha aconteceu em uma casa de eventos no bairro Beirol. Na chegada, Ciro falou com a imprensa, destacou as principais propostas de seu plano de governo, especialmente, as que são voltadas para o desenvolvimento dos estados da Região Norte.

Na área da segurança pública, o candidato pedetista anunciou que pretende criar a Guarda Nacional de Fronteiras.
“A violência tem como principal combustível o tráfico de drogas. A partir disso, todos os outros crimes eclodem no país. Para combater a entrada dessa droga, vamos criar a Guarda Nacional de Fronteiras. Será um efetivo pequeno, mas intensamente tecnológico e que vai fiscalizar 17 mil quilômetros de fronteira seca e 8,4 mil quilômetros de fronteira molhada com o aparato tecnológico de satélites, georreferenciamento, drones, escanners, enfim, vai atuar modernamente na repressão a todos os tipos de crimes nas fronteiras”, assegurou.

Ciro Gomes também avaliou o resultado da mais recente pesquisa do Instituto Datafolha, que o coloca na segunda posição, empatado com o candidato do PT, Fernando Haddad. Ciro também não economizou nas críticas ao General Hamilton Mourão, vice da chapa de Jair Bolsonaro (PSL).

“Esse candidato [Mourão] é um jumento de carga, sabe como é? Um jumento de carga é aquele que até presta serviço carregando a carga, mas não tem absolutamente nada na cabeça, e não falo isso por qualquer tipo de deboche. Nós, brasileiros, precisamos pôr a barba de molho, porque existe ai uma turminha que acha que tem o direito de usurpar a democracia, e de voltar com a violência. Ele próprio deu outra declaração dizendo que ele é profissional da violência, e nós precisamos dizer que isso aqui é uma democracia para sempre, que quem manda nessa nação é o povo trabalhador brasileiro, e que quem se aventurar a romper a democracia não passa de um jumento de carga e assim será desrespeitado”, disse.

Durante o evento, Ciro Gomes também anunciou apoio incondicional à candidatura do atual governador Waldez Góes.

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