O aumento da demanda por mentores nos negócios se firmou entre as empresas no século 20, durante os anos de 1970. Mas agora na pandemia tem se mostrado uma necessidade para a retomada da vida, dos negócios, enfim, de tudo.
Cleber Barbosa, da Redação
Sobre o aumento da demanda por mentores nos negócios, expansão do networking, direcionamento de carreira e posicionamento de mercado como e onde você iniciou esse trabalho?
Rodrigo Almeida – No processo de mentoria começo com um diagnóstico do mentorado – negócio ou carreir. Como mentor mesmo iniciei essa carreira na capital da Bahia, Salvador.
E o número de Mentores de Negócios disparou 78%, saindo de uma amostragem de 8 mil para 35 mil mentores segundo a Associação Brasileira dos Mentores de Negócios. Como se inicia um atendimento?
Rodrigo – Sigo com um bate-papo – online – para identificação em conjunto do ‘problema’ ou situação a ser trabalhada na mentoria; na sequência é realizada uma pesquisa técnica sobre a demanda para embasar a proposição de ações; e por fim o mentorado recebe um documento com proposições de ações estratégicas e criativas personalizadas. No momento da apresentação se consolida a entrega e alinhamento de cada passo para o alcance dos objetivos e o aconselhamento técnico-profissiona.
Em meio a uma das principais crises do século 21, esse profissional visa auxiliar na tomada de decisão das empresas evitando o caminho subsequente de tantas outras, o de fechar das portas o senhor diria?
Rodrigo – Eu enxergo a mentoria para negócios e carreiras, seja para grandes marcas, profissionais sólidos, microempreendedores ou estreantes no mercado, como ‘a mudança de chave’. Vou dar o exemplo de alguém que está começando um negócio: uma médica. Embora a profissional tenha o conhecimento na área ‘x’, nesse caso medicina, ela não sabe quais ações de comunicação deve tomar para divulgar seu negócio, portfólio profissional, construir reputação ou promover ações de relacionamento. Hipoteticamente ela pode contratar uma agência de publicidade, RP ou assessoria, mas será que é esse o caminho inicial? Analisar cenários, perceber competências e oportunidades e alinhar a expectativa às estratégias de comunicação, estão entre os resultados que uma mentoria na área de comunicação consegue oferecer.
E essa pandemia trouxe também a necessidade de se buscar dominar as novas ferramentas, plataformas e linguagem de se comunicar com os clientes, como ajudar tantos empreendedores a também vencer essa etapa imposta pelos novos tempos?
Rodrigo – Com um investimento mais acessível, já que a aquisição do serviço é por hora de mentoria, tenho atendido profissionais bem posicionados no mercado, mas que não sabem como publicitar de forma estratégica sua atuação; profissionais em transição de carreira; novos empreendedores; microempresários e empresas consolidadas que sentem a necessidade de se reinventar. As possibilidades são diversas e as proposições personalizados, garantindo mais assertividade no processo e resultados comprovados.
Segundo dados recentes da Associação Brasileira dos Mentores de Negócios na plataforma LinkedIn Brasil, o primeiro “mentor” surgia no imaginário da antiga região da Jônia — atual território da Turquia, mas hoje são mais de 30 mil profissionais que irromperem no Brasil. Como saber o mais adequado para cada necessidade?
Rodrigo – Segundo o Mentor em Comunicação Estratégica & Criativa, um bom começo é recorrer a alguém com expertise na área e que trace, oriente, proponha ideias e dê um direcionamento para qual caminho escolher. Atuando com micro e pequenas empresas, profissionais liberais, autônomos ou em transição de carreira, o Relações Públicas traz cases de demandas atuais no mercado, como reposicionamento de marca, ações de relacionamento – influencers, imprensa –, lançamento de novos negócios e investimentos em comunicação.
Para fechar, qual o tempo médio que para se evitar que um negócio seja interrompido?
Rodrigo – Assim como os mais de 35 mil profissionais inseridos no mercado de mentoria, eu também auxilio empresas a invalidarem o prazo médio de falência no Brasil, que é de 5 anos, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, a prática de mentoria vem ganhando espaço entre profissionais liberais, microempreendedores individuais (MEI’s) e informais pelo país. ■
Perfil
Formação acadêmica
-Mestre em Gestão e Tecnologia Industrial pelo SENAI CIMATEC com corpus de pesquisa nas áreas empreendedorismo; habilidades sociais; e tecnologia educacional.
– Bacharel em Relações Públicas pela Universidade Salvador (UNIFACS), com corpus de pesquisa nas áreas de gestão; desenvolvimento de competências; relacionamento entre públicos; e movimentos de classe.
Formação complementar
– Filosofia a Moda Clássica. (Carga horária: 12h). , Instituto Nova Acrópole, INC, Brasil; – Extensão universitária em Assessoria de Imprensa. (Carga horária: 64h). , Universidade Salvador, UNIFACS, Brasil; Qualidade no Atendimento ao Público. (Carga horária: 15h). , Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, SENAC, Brasil; Fotografia. (Carga horária: 10h). , Universidade Católica do Salvador, UCSAL, Brasil; Extensão universitária em Marketing Político. (Carga horária: 64h). , Universidade Salvador, UNIFACS, Brasil.
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