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Empresário Eliezir Viterbino, atual presidente da Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio) | Fotos: Ascom
Economia

Fecomércio apela para a reabertura gradual do comércio do Amapá

Cleber Barbosa, da Redação

Betral

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) do Amapá, Eliezir Viterbino, concedeu entrevista no rádio esta semana sobre as tratativas com o poder público local para a reabertura gradual das lojas e demais empreendimentos da cidade e por todo o estado. Falando ao programa LuizMeloEntrevista, na Diário FM (90,9) ele disse que o comércio está fechado há mais de dois meses e pico da pandemia não teve relação com o movimento das lojas – que não existiu.

Viterbino afirmou que a entidade entende não haver mais justificativa para o comércio ainda permanecer fechado. “Até porque a proposta que a gente já vinha discutindo, com um plano técnico inclusive muito bem consolidado, há mais de 60 dias, por parte da Federação e as demais entidades, é uma proposta de retorno gradual, sem que haja desrespeito aos protocolos [médicos e sanitários]”, argumenta.

O dirigente da Fecomércio disse ainda que a entidade tem inclusive dado todo tipo de orientações ao empresariado amapaense sobre essas normas e procedimentos das autoridades e dos especialistas. Ele próprio – o presidente – tem gravado vídeos com essas orientações, que ao fim de tudo acabam dando ao consumidor as melhores garantias e este será naturalmente tocado a não comprar em uma loja que não cumpra à risca os protocolos, como oferta de pia com água e sabão, álcool em gel, máscaras e demais equipamentos de proteção individual (EPI), dentre outras medidas.

Desemprego

Por fim, Eliezir Viterbino fez um apelo por respostas do poder público a esses anseios. “Os números estão aí, mostram uma queda nas estatísticas da pandemia no Amapá, bem como os dados do isolamento social, que mostram que não é o comércio o causador, pois ele permanece fechado há mais de oitenta dias, então a gente mais uma vez, depois de fazer tudo o que já fizemos, como ações judiciais, todo tipo de reunião que podia ser feita, propomos um plano organizado, ordeiro, sem nenhuma manifestação, sem nenhuma incitação por parte das entidades, respeitando a ordem pública, que é o nosso dever como cidadão, mas é, no mínimo, desconfortável amanhecer mais uma segunda-feira em que nós não temos um retorno em definitivo, nem do estado nem do município, então a gente se pergunta qual o motivo disso, o que o comércio fez para não ter o devido retorno, sejam as entidades sejam os comerciantes, ninguém suporta mais, está aí o desemprego e uma conta altíssima que está sendo paga por todos nós, com as pessoas já desesperadas”, ponderou.

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