Breno Barbosa, da Redação
Está a aberta a temporada de confraternizações de fim de ano e um tema tem dominado as festinhas entre colegas de trabalho e até grupos familiares: o “Amigo Havaiano”. Mas quem pensa que isso significa que você vai usar trajes da ilha do Pacífico, como o colar e a tanga havaiana está redondamente enganado. É que os presentes a serem trocados devem ser as sandálias Havaianas, marca presente no Brasil desde a década de 60 e que possui uma infinidade de imitações, coisa que os organizadores das confraternizações já avisam que não pode entrar na festa.
Em se tratando de sandálias de dedo, o custo médio varia entre R$ 25 a R$ 30 nos supermercados e mercantis, porém no site da empresa existem modelos como a “Havaianas Slim Crystal” ao preço de R$ 269,99.
Há quem lembre de festas no passado em que até sabonetes eram trocados no tradicional “Amigo Invisível”. Depois surgiram invenções como “Amigo Doce”, com trocas de chocolate e ainda o bem-humorado “Amigo da Onça”, onde ao ganhar seu presente o participante pode perdê-lo caso outro colega ache mais interessante e exija a troca, conforme a regra do jogo. Também existem grupos que não definem o tema do presente, mas sim o limite de preço, de modo a não deixar ninguém com medo de ir à festa.
História
Para criar as Havaianas, a inspiração foi a tradicional sandália de dedo japonesa Zori, com tiras de tecidos e sola de palha de arroz. No lugar da palha, entrou a borracha, resistente e macia – feita para durar. O grão de arroz inspirou a textura da palmilha e o nome foi emprestado do Havaí, projetado por Hollywood como lugar dos sonhos nos anos 60. Em 1966, a Alpargatas registrou a patente do modelo, sendo, portanto considerada a inventora das sandálias de dedo de borracha. Nos anos 70, o humorista Chico Anísio passou a ser o garoto-propaganda oficial da marca, com o indefectível bordão “Legítimas, só Havaianas!”.
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