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Aspecto da delicada transferência do juiz federal João Bosco, de Macapá a Belém, em UTI Aérea | Foto: Aerotop
Amapá

João Bosco: Juiz federal é transferido em UTI aérea para Belém

Cleber Barbosa, da Redação

Betral

O juiz federal João Bosco Costa Soares, da Segunda Vara da Seção Judiciária do Amapá, foi transferido na noite desta quarta-feira (21) para Belém (PA) para ser submetido a um procedimento de cateterismo, após sofrer um enfarto quando estava em casa, em Macapá. Ele estava internado no Hospital São Camilo, desde segunda-feira. Os motivos para a transferência seriam dificuldades para a realização do exame no hospital amapaense, devido a uma pane elétrica provocada por oscilação na corrente elétrica.

Procurado pelo Portal CB, o Hospital São Camilo disse que não emitiu nenhum boletim médico referente ao caso do magistrado, pois isso só ocorre com autorização da família, mas confirmou, por telefone, que a pane elétrica de fato ocorreu. “Mas já providenciamos a reparação do equipamento que estará de volta às operação na próxima semana”, disse o diretor administrativo da unidade, Alcedir Rigelli.

Energia

Procurada pela reportagem sobre a alegada instabilidade no fornecimento de energia ao Hospital São Camilo, a CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá), manifestou-se através de telefonema do presidente Rodolfo Torres, que é engenheiro. Ele disse que nem ele nem a Ouvidoria da estatal recebeu qualquer registro de reclamação por parte daquela casa de saúde. “O hospital deve ter implantado um sistema de proteção, como é o recomendado tecnicamente, mas se alardearem à população que qualquer falha no atendimento à saúde tenha ocorrido por culpa da CEA nós certamente iremos aciona-los judicialmente”, disse o executivo.

Há cerca de duas semanas, ocorreram diversas panes nos semáforos de Macapá, quando a Companhia de Trânsito e Transporte (CTMac) também alegou que a instabilidade na rede de distribuição da CEA era o que estaria danificando os esquipamentos dos conjuntos semafóricos. O presidente da estatal de energia, Rodolfo Torres, disse que certamente deve faltar o sistema de proteção citado anteriormente no caso do hospital e rebateu. “Cadê a ação judicial movida pela CTMac contra a CEA? Não existe”, completou.

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