Texto | Cleber Barbosa, da Redação
Tradução | Prof. Marcelo Nunes Filho
O setor de mineração vive a expectativa de ser novamente um protagonista da economia do Amapá, em que pese a crise que o setor passou desde o desabamento do Porto da Anglo American, em Santana, no ano de 2013. Agora é a mineradora PanAust quem mira o estado, oficialmente para “prospectar negócios”.
Os representantes da PanAust protocolaram na Assembleia Legislativa um ofício encaminhado ao presidente da Casa, deputado Kaká Barbosa, apresentando suas credenciais. “Estamos buscando uma reunião para lhe apresentar a PanAust e discutir potenciais investimentos no setor minerário brasileiro”, diz o executivo Glen Connell, gerente geral de relações governamentais e comunitárias, que assina a carta oficial ao Parlamento Estadual.
A PanAust é uma produtora de cobre de nível médio e ouro bem sucedida com sede em Brisbane, Austrália, de propriedade da Guangdong Rising Assets Management (GRAM), uma empresa estatal chinesa.
A mineradora é a desenvolvedora, proprietária e operadora de duas operações de mineração de classe mundial em Laos – a operação Phu Kham de cobre e ouro e a operação de ouro e prata de Ban Houayxai – e possui um portfólio de estudo em pré desenvolvimento, incluindo o projeto em larga escala da Frieda River Cooper-Gold em Papua, Nova Guiné. “A empresa está investigando potenciais oportunidades de crescimento em novos mercados, incluindo o Brasil”, reforça Connel.
Ao final do documento, o executivo indaga sobre a disponibilidade de reunião para formalmente apresentar a PanAust e discutir o ambiente de investimento em relação ao setor minerário.
Premiação
Em seus negócios na Ásia, a PanAust já ganhou prêmio por suas ações de responsabilidade social e apoio a comunidades locais. Foi reconhecida por seu programa de suporte econômico às vilas próximas as suas operações de mineração em Laos, no sudeste asiático. Ela recebeu o prêmio de Liderança Sustentável 2013 durante o Asia Mining Congress.
A PanAust foi premiada por incentivar o empreendedorismo feminino e a alfabetização por meio de programas de treinamento e acesso à micro-créditos, em comunidades próximas aos seus empreendimentos em Laos.
Durante o ano de 2012, os programas de micro-crédito e poupança da PanAust forneceram mais de US$ 210 mil em empréstimos e US$ 138 mil em depósitos em poupança para 743 membros das comunidades.
Colaboraram: NMB, Gemas do Brasil
Deixe Seu Comentário abaixo: