Da Redação
A recente descoberta por um grupo de pesquisadores amapaenses de um novo santuário de árvores que chegam a quase 80 metros de altura pode se transformar num grande produto turístico. A expedição que encontrou as árvores gigantes foi considerada muito bem sucedida e está subsidiando a prática do “arvorismo”.
Percorrendo 130 quilômetros pelo rio Jari, e mais 4 quilômetros de caminhada por terrenos montanhosos e áreas de densa floresta, os pesquisadores descobriram uma Bertholletia Excelsa, mais conhecida como castanheira, que mede de 66,66 metros – a maior já registrada na Amazônia, até então.
Além dessa descoberta, os cientistas, com auxílio de moradores da comunidade de São Francisco do Iratapuru, chegaram à maior árvore do novo santuário, uma Dinizia excelsa ducke, ou angelim vermelho, de 79,19 metros de altura, com 6,8 metros de diâmetro. Para se ter uma ideia, a média de altura das árvores amazônicas varia de 40 a 50 metros.
O coordenador do projeto, Diego Armando, que é pesquisador do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap), explica como ocorreu a descoberta. “O nosso projeto foi aprovado no Fundo Iratapuru e surgiu como um desdobramento da Expedição Jari-Paru, ocorrida em 2019. Há alguns descobriu algumas áreas com as árvores gigantes. Em 2019, chegamos ao primeiro santuário e agora, em 2021, conseguimos localizar este segundo, aqui no Amapá”, conclui.
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