Com a plenária e as galerias vazias, a Assembleia Legislativa acabou suspendendo a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada para apurar o processo de saída da mineradora Anglo American do Amapá. Apenas dois parlamentares compareceram à reunião, inicialmente marcada para às 15 horas, mas depois de uma hora de espera por seus pares e as testemunhas convidadas, Roseli Matos (PP) e Jory Oeiras (PSDC), que ocupam os cargos de presidente e relator da CPI, respectivamente, deixaram o prédio.
A reunião desta quarta-feira (30) tinha como itens da pauta as oitivas do ex prefeito de Santana, Robson Rocha, bem como do combativo promotor de Justiça Adilson Garcia do Nascimento, que é o titular da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Santana. Os dois comunicaram que irão reagendar o comparecimento à Comissão Parlamentar de Inquérito, uma vez que foram convidados a prestar informações aos deputados.
Falando a CleberBarbosa.Net, o promotor Adilson disse que basicamente vai prestar informações a respeito da Operação Caminho do Ferro, da Liquidação Judicial da Zamin Ferrous e dos danos ambientais que o Ministério Público investiga e busca as reparações. “Mas paralelamente a essas ações a gente vem buscando a realização de um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] para que as coisas possam andar mais rápido”, disse Garcia.
Já o ex gestor santanense, Robson Rocha, disse à reportagem que sua ida à CPI da Mineração será para esclarecer os efeitos provocados para a economia do município após o acidente com o desabamento do porto da Anglo American, em 2013. “Os integrantes da CPI nos convidaram a prestar informações a respeito da queda na arrecadação da Prefeitura de Santana e os impactos na vida da cidade, apenas isso”, disse o ex prefeito.
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